Segundo a Zion Market Research, o mercado global de Remediação está estimado em U$ 122,8 bilhões para 2022. Esse número reflete um crescimento anual composto (CAGR) entre 2016 e 2022 de 7,5%.  Se considerarmos que o Brasil tem 8 a 10% deste mercado, estamos falando de, pelo menos U$ 10 bilhões. Esses números parecem exagerados. Mas, se analisarmos esse mercado com mais cuidado, vamos perceber que os volumes de negócios no Gerenciamento de Áreas Contaminadas é muito grande e tende a crescer. Na INSITE Ambiental percebemos claramente no nosso trabalho de desenvolvimento e recolocação profissional que esta área é muito agressiva e demanda profissionais constantemente. As principais razões para este crescimento estão associadas a uma forte preocupação com os riscos ambientais e à saúde humana como consequência de contaminações dos solos e águas subterrâneas. A pressão dos órgãos ambientais brasileiros nestes temas cresce a cada dia e impõe ao empresário, à comunidade, às consultorias e à academia, desafios técnicos e financeiros enormes.

O redesenvolvimento de áreas ocupadas, no passado, por indústrias (conhecidas como “brownfields”) para dar espaços a residências ou escritórios é um exemplo clássico deste cenário nas grandes cidades.

A cidade de São Paulo vive este redesenvolvimento de forma muito dinâmica e os órgãos ambientais, tanto no nível municipal quanto estadual tem procedimentos muito claros para este tipo de processo.

A agência ambiental do estado de São Paulo (CETESB), que tem sido uma referência neste tema para todo o Brasil, publicou em 07 de fevereiro de 2017, a Decisão de Diretoria 38, conhecida como DD-38, com o objetivo de estabelecer procedimentos e responsabilidades para empreendedores, consultorias ambientais e órgãos ambientais. Esta diretriz estabelece as seguintes etapas para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas:

1.AVALIAÇÃO PRELIMINAR: Avaliação inicial da área é realizada com base nas informações históricas disponíveis e na inspeção do local e tem como o objetivo principal de encontrar evidências, indícios ou fatos que permitam suspeitar da existência de contaminação na área.

2.INVESTIGAÇÃO CONFIRMATÓRIA: Tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminantes em concentrações acima dos valores de intervenção estabelecidos pelo órgão ambiental.

3.INVESTIGAÇÃO DETALHADA: Avaliação detalhada das características da fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando os tipos de contaminantes presentes e suas concentrações, bem como a área e o volume das plumas de contaminação, e sua dinâmica de propagação.

4.AVALIAÇÃO DE RISCO: É o processo pelo qual são identificados, avaliados e quantificados os riscos à saúde humana, ao meio ambiente e a outros bens a proteger.

5.PLANO DE INTERVENÇÃO: Controlar as fontes de contaminação identificadas; atingir o nível de risco aceitável aos receptores humanos e/ou ecológicos identificados; e controlar os riscos identificados com base nos padrões legais aplicáveis.

6.MONITORAMENTO | ENCERRAMENTO: Processo de monitoramento para verificação da manutenção das concentrações em níveis aceitáveis.

Para Gerenciamento de Áreas Contaminadas a nossa empresa parceira é a GreenView (https://www.insiteambiental.com.br/areas-contaminadas/). Para entrar em contato conosco: contato@insiteambiental.com.br.

A INSITE Ambiental é a única empresa do mercado que faz recolocação, aconselhamento de carreira e desenvolvimento profissional exclusivamente nas áreas ambiental, saúde e segurança e sustentabilidade. A INSITE também é uma plataforma de serviços ambientais, que disponibiliza uma lista de fornecedores pré-qualificados para mais de 400 ítens.

Crédito da Imagem: Pixabay
Autor: Rubens de Oliveira Jr. (Especialista Sênior em Meio Ambiente e Sustentabilidade)